quinta-feira, 6 de dezembro de 2012


De críticas inoportunas e desrespeito


Via meu perfil no Facebook



Escrevi, por lá, ainda no calor da consternação. Reescrevo aqui, com ligeiras modificações:


O que imbecis não fazem por um pouco mais de acessos ou audiência ? Nem entrarei no mérito de ter sempre achado R.A. pessoa com autoimagem altamente desproporcional em relação às suas reais competências -- um pernóstico, em suma. Mas o que causa mesmo indignação aqui é a tremenda falta de respeito. Que se façam críticas às convicções políticas e à obra do arquiteto (e sobre essa última, em especial, eu tenho muitas, já que passei 15 anos de minha vida morando em Brasília), mas, convenhamos, não no momento em questão.



quinta-feira, 7 de junho de 2012

Humanos & Afetos



Dos interditos

Via meu perfil no Facebook




Você está ali, naquela interseção entre dois solitários que já foram parceiros amorosos. O primeiro apresenta-o ao segundo. E, a despeito de todos os indícios e elementos em contrário, você se descobre muito mais identificado com esse último. O primeiro se ressente. Afinal, ele continua um solitário. Daí em diante, em nome da tal amizade de longa data, o primeiro continua a fazer a cabeça do segundo. Segue-se a isso, uma maledicenciazinha aqui, um boicote mal-disfarçado ali...e, quando você se dá conta, sua caveira já está, digamos, vestida e maquiada. A lição que aí grita: finda a relação amorosa, ainda que o seu (ou a sua) "ex" transforme-se naquele tipo "amigo-irmão", saiba que entre vocês sempre, SEMPRE haverá temas proibidos. Sobretudo se disserem eles respeito às suas novas paixões. Interdição essa, tenha também em mente, que não se dará em prejuízo à dita amizade ; muito pelo contrário.



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Do Rio que mal sobrevive ao verão

Via meu perfil no Facebook


Falando em cinema no Downtown e, consequentemente, de Rio de Janeiro, não poderia deixar de comentar episódio ocorrido ontem, no Cinemark, onde tentamos, em vão, assistir "A Dama de Ferro" (sessão das 16:20). Chega nossa vez na fila e a bilheteira avisa : "Não tem mais". Pergunto eu: Como ? Não tem mais o quê ? "Não vai ter a próxima sessão porque o ar-condicionado quebrou", ela responde impávida. Peraí, e as pessoas que entraram na sessão de 13:50? "Ah, era pouca gente e o ar dá conta"...

Sim, ipsis-litteris o diálogo travado com a moça da bilheteria. Como nonsense pouco é bobagem, chego no quiosque do McDonald's para pedir o único artigo dali que me interessa (um sundae de chocolate com cobertura de amendoim) e sou avisada de que meu pedido não será satisfeito porque "o sorvete está mole". "Por favor, tente na loja da praça de alimentação", sugere, um tanto desconcertada, a vendedora. Como assim ?! Tudo bem que vivemos mais um verão tórrido, mas não em Curitiba ou outra cidade pouco acostumada a calor.


domingo, 8 de maio de 2011

Da cor à cor inexistente

O que os olhos masculinos não veem


Ah, os homens (refiro-me aos sem 'veia artística') e sua notória incapacidade de enxergar matizes. Vá pedir a eles, por exemplo, que identifiquem a diferença entre azul turquesa e azul royal.

[ Mais cedo, no Facebook, em resposta a post de jornalista gaúcho citando amigo seu :
'O pensamento vivo de @leogodoy: "Salmão é um peixe, não uma cor."' ]



quinta-feira, 5 de maio de 2011


E os brasileiros descobriram o 'crowdfunding'

Diretamente do Facebook



E não é que a moda agora é passar o chapéu e colher uns caraminguás para tirar projetos do fundo da gaveta? A gama de solicitações é vasta. Das empreitadas acintosamente ególatras (algumas escamoteadas sob preocupação social) às propostas de fato úteis, há de tudo. Bacana mesmo eu achei a ousadia desse menestrel Carlos Careqa .






segunda-feira, 22 de novembro de 2010



Voz às dores de cotovelo

Via Facebook


Pode-se até discordar de que Leite Derramado tenha toda essa qualidade literária. Pode-se até censurar os critérios que redundaram na outorga do Prêmio Jabuti 2010 ao livro do Chico. Mas desqualificar o homem, referindo-o como "o sambista Chico Buarque" - no lugar de músico, compositor e escritor - é tolo, mesquinho, inadequado. Tratando-se os detratores em questão de jornalistas aboletados na redação de grandes veículos, a situação deixa o terreno da pura inveja e passa ao da deslavada falta de ética.





sábado, 20 de novembro de 2010


Serão fiéis esses escudeiros ?


Das questões que correm como rastilho de pólvora - e essas ainda hão de render chistes e elucubrações: Quem chamaria seu mais valoroso trio de assistentes pelo apelido de 3 porquinhos ? Estariam os personagens, como é inevitável supor, a léguas da competência dos 3 mosqueteiros ? Mas a gente sabe que poderia ser pior. Já pensou se a futura mandatária fosse assessorada pela trinca de bufões Moe, Curly & Larry ?












quarta-feira, 18 de agosto de 2010



Amplificado de agosto

Via Facebook


Se um desconhecido lhe oferecer flores, dizia o reclame, isso é Impulse. Se um mês mal começou e você roga aos céus que ele acabe, isso é agosto.



quinta-feira, 5 de agosto de 2010



Impressões sobre um estranho na roda


Priscila R. que me desculpe, mas naqueles interessantes colóquios entre roteiristas, um, em especial, encontra-se a muitas léguas da humildade.

"Se alguém filma pra captar é um trouxa", pontificou nosso "humilde" roteirista, lá pelas tantas. Presenças mais eloquentes que a do rapaz aí referido, contudo, mantiveram meu interesse no programa até o final. Ótimo ouvir profissionais que admiramos falarem de suas experiências (vastas, em alguns dos casos), sem se plantarem em pedestais com dedinhos em riste.






domingo, 1 de agosto de 2010


Quando a incompetência se faz identificar


Eis que descubro que um de meus desafetos me lê aqui. Por mim, nenhum motivo para contrariedade. Estou tranquila, pois, além de saber ser justo dar vazão ao que me incomoda, não cito nomes.

Preciso dizer, contudo, que esperaria mais desse meu "novo leitor" (amor próprio, por exemplo). Se não por saber de minha irreversível intolerância à sua pessoa, por tratar-se de alguém que alardeia por aí ser "especialista em Internet". Tão "expert" é, que não pôde evitar espiar sem deixar rastros.
Uno-me ao cordão dos que, pasmos, se interrogam : com a miríade de afazeres que a criatura afirma agregar , como ainda encontra tempo para ler posts de alguém que não lhe dá a mínima ?



segunda-feira, 21 de junho de 2010


Ainda acerca de maledicentes e desleais

Acabo de publicar no Facebook


Confesso certo medo e meu completo desprezo em relação a fofoqueiros de todos os matizes. Dos maledicentes profissionais dos chamados sites de celebridades aos "amadores" nanicos espalhados por aí. Os últimos, apesar da "baixa estatura", são, entre todos, os mais perigosos. Já que, frequentemente, não passam de frustrados covardes. Desses que plantam intrigas na calada da noite e aguardam, amoitados, a guerra começar.

Tenhamos coragem de gostar ou desgostar frontalmente. A meu ver, se assim fosse, as relações humanas só tenderiam a se aperfeiçoar. Tamanho preâmbulo apenas para deixar definitivamente claro: Gente invasiva e ou desleal eu quero longe, muito longe. De mim e daqueles a quem amo.



sábado, 19 de junho de 2010

Às favas o politicamente correto
Ou sobre coragem para sustentar opiniões


"Não sei viver sem objetos de ódio...É importante ter inimigos" . (Contardo Calligaris, humano, demasiado humano, no programa Espelho, no Canal Brasil) .

Essa fala do Calligaris, que publiquei no Twitter, dias atrás, rendeu interessante discussão no Facebook -- e vem de encontro ao que escrevi no post anterior.


Dei prosseguimento ao assunto por mesmo:


Deveras corajoso assumir em público uma tal disposição. Já o tinha visto fazer afirmação semelhante em outras ocasiões.

Eu, de meu lado, costumo dizer que, embora não nutra ódios, tenho, certamente, meus desafetos. Quem não os tem, que lance uma primeira pedra.


E depois:


É fato (...), alimentar ódio é conceder espaço ao que deveria ir para o limbo. A meu ver, esse é o desafio maior: na inevitabilidade de coexistir com desafetos, não permitir que eles adquiram importância, a ponto de influírem em nossos pensamentos e condutas. O desafio, diga-se, é permanente. Porque sempre haverá entre os desafetos aqueles dados a procedimentos traiçoeiros, indefensáveis. O que me tira do sério mesmo é quando um inimigo declarado se imiscui no meio de pessoas de quem gosto, fazendo intrigas e torcendo pela discórdia. Aí (...), haja capacidade cristã ou serenidade zen para suplantar tamanho desafio.


Arrematei, após outro feedback:

(...) Um dos motivos pelos quais admiro o Contardo é a sua coragem para fazer afirmações entre "antipáticas" e desconcertantes, como essa que citei no Twitter. O Lázaro Ramos (apresentador do 'Espelho'), embora aparentemente surpreso, caiu na gargalhada.