segunda-feira, 22 de novembro de 2010



Voz às dores de cotovelo

Via Facebook


Pode-se até discordar de que Leite Derramado tenha toda essa qualidade literária. Pode-se até censurar os critérios que redundaram na outorga do Prêmio Jabuti 2010 ao livro do Chico. Mas desqualificar o homem, referindo-o como "o sambista Chico Buarque" - no lugar de músico, compositor e escritor - é tolo, mesquinho, inadequado. Tratando-se os detratores em questão de jornalistas aboletados na redação de grandes veículos, a situação deixa o terreno da pura inveja e passa ao da deslavada falta de ética.





sábado, 20 de novembro de 2010


Serão fiéis esses escudeiros ?


Das questões que correm como rastilho de pólvora - e essas ainda hão de render chistes e elucubrações: Quem chamaria seu mais valoroso trio de assistentes pelo apelido de 3 porquinhos ? Estariam os personagens, como é inevitável supor, a léguas da competência dos 3 mosqueteiros ? Mas a gente sabe que poderia ser pior. Já pensou se a futura mandatária fosse assessorada pela trinca de bufões Moe, Curly & Larry ?












quarta-feira, 18 de agosto de 2010



Amplificado de agosto

Via Facebook


Se um desconhecido lhe oferecer flores, dizia o reclame, isso é Impulse. Se um mês mal começou e você roga aos céus que ele acabe, isso é agosto.



quinta-feira, 5 de agosto de 2010



Impressões sobre um estranho na roda


Priscila R. que me desculpe, mas naqueles interessantes colóquios entre roteiristas, um, em especial, encontra-se a muitas léguas da humildade.

"Se alguém filma pra captar é um trouxa", pontificou nosso "humilde" roteirista, lá pelas tantas. Presenças mais eloquentes que a do rapaz aí referido, contudo, mantiveram meu interesse no programa até o final. Ótimo ouvir profissionais que admiramos falarem de suas experiências (vastas, em alguns dos casos), sem se plantarem em pedestais com dedinhos em riste.






domingo, 1 de agosto de 2010


Quando a incompetência se faz identificar


Eis que descubro que um de meus desafetos me lê aqui. Por mim, nenhum motivo para contrariedade. Estou tranquila, pois, além de saber ser justo dar vazão ao que me incomoda, não cito nomes.

Preciso dizer, contudo, que esperaria mais desse meu "novo leitor" (amor próprio, por exemplo). Se não por saber de minha irreversível intolerância à sua pessoa, por tratar-se de alguém que alardeia por aí ser "especialista em Internet". Tão "expert" é, que não pôde evitar espiar sem deixar rastros.
Uno-me ao cordão dos que, pasmos, se interrogam : com a miríade de afazeres que a criatura afirma agregar , como ainda encontra tempo para ler posts de alguém que não lhe dá a mínima ?



segunda-feira, 21 de junho de 2010


Ainda acerca de maledicentes e desleais

Acabo de publicar no Facebook


Confesso certo medo e meu completo desprezo em relação a fofoqueiros de todos os matizes. Dos maledicentes profissionais dos chamados sites de celebridades aos "amadores" nanicos espalhados por aí. Os últimos, apesar da "baixa estatura", são, entre todos, os mais perigosos. Já que, frequentemente, não passam de frustrados covardes. Desses que plantam intrigas na calada da noite e aguardam, amoitados, a guerra começar.

Tenhamos coragem de gostar ou desgostar frontalmente. A meu ver, se assim fosse, as relações humanas só tenderiam a se aperfeiçoar. Tamanho preâmbulo apenas para deixar definitivamente claro: Gente invasiva e ou desleal eu quero longe, muito longe. De mim e daqueles a quem amo.



sábado, 19 de junho de 2010

Às favas o politicamente correto
Ou sobre coragem para sustentar opiniões


"Não sei viver sem objetos de ódio...É importante ter inimigos" . (Contardo Calligaris, humano, demasiado humano, no programa Espelho, no Canal Brasil) .

Essa fala do Calligaris, que publiquei no Twitter, dias atrás, rendeu interessante discussão no Facebook -- e vem de encontro ao que escrevi no post anterior.


Dei prosseguimento ao assunto por mesmo:


Deveras corajoso assumir em público uma tal disposição. Já o tinha visto fazer afirmação semelhante em outras ocasiões.

Eu, de meu lado, costumo dizer que, embora não nutra ódios, tenho, certamente, meus desafetos. Quem não os tem, que lance uma primeira pedra.


E depois:


É fato (...), alimentar ódio é conceder espaço ao que deveria ir para o limbo. A meu ver, esse é o desafio maior: na inevitabilidade de coexistir com desafetos, não permitir que eles adquiram importância, a ponto de influírem em nossos pensamentos e condutas. O desafio, diga-se, é permanente. Porque sempre haverá entre os desafetos aqueles dados a procedimentos traiçoeiros, indefensáveis. O que me tira do sério mesmo é quando um inimigo declarado se imiscui no meio de pessoas de quem gosto, fazendo intrigas e torcendo pela discórdia. Aí (...), haja capacidade cristã ou serenidade zen para suplantar tamanho desafio.


Arrematei, após outro feedback:

(...) Um dos motivos pelos quais admiro o Contardo é a sua coragem para fazer afirmações entre "antipáticas" e desconcertantes, como essa que citei no Twitter. O Lázaro Ramos (apresentador do 'Espelho'), embora aparentemente surpreso, caiu na gargalhada.





Jornalista, editora, mãe...e fofoqueira
Não, exatamente, nessa ordem


Ou em 2 palavras (algo mais duras): Frustrada e invejosa



Devo ter estado com essa pessoa umas três, no máximo, quatro vezes. Foi tempo suficiente para eu saber, sem pedir ou querer : que uma vizinha sua, também jornalista, é "seriamente" depressiva e que outra amiga (assim ela a nomeia) , jornalista da área de tecnologia, além de homossexual, passou "anos" sofrendo de paixão platônica por uma colega de redação.

No que isso poderia ser-me de interesse? Em nada. Sem demagogias, nada mesmo ! Fato é que as "revelações" não encontraram em mim veículo para se propagarem ainda mais. Não canso de dizer: tenho absoluto horror a fofoca e fofoqueiros.

O terrível é que certas criaturas sempre dão um jeito para falar da vida alheia com a naturalidade com que falariam do sal excessivo no arroz do almoço ou da chuva que não para de cair na cidade. Emendam maledicências com tamanha hablidade e fluidez, que não se encontra brecha para pará-las. A saia fica algo mais justa quando se tem com elas pouca ou nenhuma intimidade. E ajusta ainda mais quando vocês co-laboram em um mesmo projeto -- aliás, esse é, justa e lamentavelmente, o caso aqui .

Lamento, também, pelas pessoas que confidenciaram questões íntimas a essa mulher, por crerem-na séria, ética . Algo no que, aliás, também eu cheguei a crer. Imagino que as duas jornalistas aqui referidas não façam pálida ideia de que a outra saia por aí espalhando questões que lhes são caras. Ainda assim, continuo a apostar : mais dia, menos dia, as máscaras sempre caem.

No caso dessa figura, nem será preciso esperar muito. A descontrolada me fez o favor de contar, em um dos citados momentos de incontinência verbal, que tem desafetos nos quatro cantos de São Paulo : da empregada que a processou por motivos que ignoro (ainda bem) ao editor que ela destratou em pleno Metrô -- após ser informada de que sua vaga em dada publicação havia sido entregue a outra pessoa.

Last but not least: De modo a me resguardar contra eventuais atitudes de alguém em quem, hoje em dia, não confio minimamente, achei adequado backupear todos os e-mails que trocamos, ao longo das colaborações que dividimos em certo veículo. Em uma dessas mensagens -- na verdade, um e-mail "off-topic" -- , ela me apresentava, de forma altamente pejorativa, o artigo de uma das colaboradoras da revista na qual ela fora editora. Daí, que não se estranhe muito por que o veículo em questão a dispensou.

Pelo que soube de fontes (essas, sim) fidedignas, a escabrosa, atualmente, quase que se limita a desfiar ideias em dois blogs pretensiosos - um dos quais, com um cacófato já no título.






quinta-feira, 20 de maio de 2010


Brazuca é a vovozinha


Que decepção. Abro a revista, folheio-a rapidamente e logo descubro: o presunçoso ainda está lá. E, ao contrário de nutridas expectativas, escrevendo mais do que nunca. Parece que o sujeito se cansou da função "menor" de destruidor de textos alheios. Agora, ele quer provar que escreve. Ah, tá. Uma habilidade eu descobri que esse senhor tem : distribuir ao longo das próprias matérias metáforas rotas e gírias do tempo da minha avó . Não há um texto seu que não tenha -- sintam o odor da naftalina -- termos como brazuca, galera, tostão.


Acabo de fazer um adendo via Facebook:

Não tenho certeza, mas o imagino beirando os 70 anos. Seria o caso de alguém aconselhar: Deu ! Sua missão já foi cumprida. Pegue sua senhora e vá dar uma volta pelo mundo. A humanidade (ou parte importante dela) exultaria .



quarta-feira, 19 de maio de 2010


Inventário de erros


Em algumas situações, na tentativa de ser verdadeira, correta, enfim, acabo falando demais. Contei à minha analista das revelações que fiz a uma pessoa que eu acabara de conhecer. Quis que a pessoa em questão soubesse de alguns erros que cometi no passado. Erros que a maioria dos mortais nem reputaria como graves, mas que, em resumo, poderiam apontar para uma tendência minha a ser volúvel.

Sabedora de que eu estava emocionalmente muito envolvida, minha analista mandou, peremptória : você se boicota, Adriana !!. Devo ter levado menos de um minuto para concordar com ela.

A mensagem, conforme a processei, é que ser verdadeiro com as pessoas jamais implicará dar a elas um inventário de todos os erros que cometemos antes de conhecê-las. O que importa é o que vem pela frente. Nossas atitudes, na convivência com o outro, dirão o que precisa ser dito.




terça-feira, 18 de maio de 2010



De depoimentos improváveis

Ou dos milagres perpetrados pelas assessorias de imprensa


Você conhece o parco repertório vocabular de certa pessoa. "Imagéticas", decidamente, é uma palavra que não poderia ter saído daquela cabecinha.


Imagine alguém envolvido profissionalmente com cultura admitir a um jornalista (por ético que se saiba que ele é) que "não entende uma só frase do que Clarice Lispector escreveu". Pois foi a essa mesma pessoa que, dias atrás, atribuíram o uso do termo "imagéticas", em matéria publicada em veículo da grande imprensa.


Sobre a assumida ignorância em relação à literatura de Clarice, contei o fato à minha analista e ambas rimos muito. É, sessões de análise têm ao menos esse efeito imediato : servem para desopilar .





sábado, 27 de março de 2010


Um mote na bandeja de Proust



Os fatos: Duas mulheres da área de comunicação. Uma, aparentemente, nunca leu Proust. A outra leu, mas, ao que tudo indica, pouco e mal -- o que torna-se mais intrigante quando se considera que a mesma se diz fluente em francês.

Para mim não seria nada difícil relevar tais lacunas. Se eu tivesse lealdade para com elas, faria-o sem qualquer esforço. Mas não. Não tenho com nenhuma delas, afortunadamente, mais que relações de esforçada cordialidade . Com a mais rude das duas, nem isso. Estive perto de ter essas pessoas como amigas, mas o tempo e os fatos encarregaram-se de apontar a esparrela que uma aproximação maior implicaria.








Decidi trazer para cá uma seção que mantive no Periplus: "Toques de Ficção sobre Lances Verazes". Penso que essa era uma boa forma de fazer críticas pertinentes sem ferir a ética.
Os "alvejados" terão nomes trocados ou substituídos por iniciais .


domingo, 21 de março de 2010

Rasos


É tentador, embora se possa considerar maldoso, usar a expressão "Complexo de Trevisan" para referir-se a essas pessoas que, por serem rasas, mantêm as outras à distância. Recentemente, conheci uma em quem o título cairia bem. Todo o background, as viagens mundo afora, etc., fizeram-me crer estar diante de alguém com conteúdo interessante, em suma, com muito a dizer. Enganei-me. E a rápida constatação de meu equívoco -- isso talvez tenha me chocado mais -- durou não mais que dois encontros, uma dezena de e-mails, algumas conversas pelo Skype e outros poucos telefonemas.

A cronologia do desencanto : em setembro de 2009, conheci ; em novembro, começaram a vir à tona as deficiências (de caráter e intelecto) ; em fevereiro de 2010 , acometida que fui de lucidez aguda, já não havia sequer resquício daquele encanto inicial.


Texto por Adriana Paiva © 2010


sábado, 20 de março de 2010

Escrevi, dia desses, no Facebook:


Chistes à parte, interessantíssima essa celeuma em torno da premiação de "O Segredo dos Seus Olhos" -- esperemos que também redunde proveitosa. Sou de crer que um punhado de brios feridos seja capaz dos mais inimagináveis milagres =) Senso de humor. Sempre !



sábado, 27 de fevereiro de 2010

Testando

1, 2, 3 ...