sábado, 19 de junho de 2010


Jornalista, editora, mãe...e fofoqueira
Não, exatamente, nessa ordem


Ou em 2 palavras (algo mais duras): Frustrada e invejosa



Devo ter estado com essa pessoa umas três, no máximo, quatro vezes. Foi tempo suficiente para eu saber, sem pedir ou querer : que uma vizinha sua, também jornalista, é "seriamente" depressiva e que outra amiga (assim ela a nomeia) , jornalista da área de tecnologia, além de homossexual, passou "anos" sofrendo de paixão platônica por uma colega de redação.

No que isso poderia ser-me de interesse? Em nada. Sem demagogias, nada mesmo ! Fato é que as "revelações" não encontraram em mim veículo para se propagarem ainda mais. Não canso de dizer: tenho absoluto horror a fofoca e fofoqueiros.

O terrível é que certas criaturas sempre dão um jeito para falar da vida alheia com a naturalidade com que falariam do sal excessivo no arroz do almoço ou da chuva que não para de cair na cidade. Emendam maledicências com tamanha hablidade e fluidez, que não se encontra brecha para pará-las. A saia fica algo mais justa quando se tem com elas pouca ou nenhuma intimidade. E ajusta ainda mais quando vocês co-laboram em um mesmo projeto -- aliás, esse é, justa e lamentavelmente, o caso aqui .

Lamento, também, pelas pessoas que confidenciaram questões íntimas a essa mulher, por crerem-na séria, ética . Algo no que, aliás, também eu cheguei a crer. Imagino que as duas jornalistas aqui referidas não façam pálida ideia de que a outra saia por aí espalhando questões que lhes são caras. Ainda assim, continuo a apostar : mais dia, menos dia, as máscaras sempre caem.

No caso dessa figura, nem será preciso esperar muito. A descontrolada me fez o favor de contar, em um dos citados momentos de incontinência verbal, que tem desafetos nos quatro cantos de São Paulo : da empregada que a processou por motivos que ignoro (ainda bem) ao editor que ela destratou em pleno Metrô -- após ser informada de que sua vaga em dada publicação havia sido entregue a outra pessoa.

Last but not least: De modo a me resguardar contra eventuais atitudes de alguém em quem, hoje em dia, não confio minimamente, achei adequado backupear todos os e-mails que trocamos, ao longo das colaborações que dividimos em certo veículo. Em uma dessas mensagens -- na verdade, um e-mail "off-topic" -- , ela me apresentava, de forma altamente pejorativa, o artigo de uma das colaboradoras da revista na qual ela fora editora. Daí, que não se estranhe muito por que o veículo em questão a dispensou.

Pelo que soube de fontes (essas, sim) fidedignas, a escabrosa, atualmente, quase que se limita a desfiar ideias em dois blogs pretensiosos - um dos quais, com um cacófato já no título.