segunda-feira, 21 de junho de 2010


Ainda acerca de maledicentes e desleais

Acabo de publicar no Facebook


Confesso certo medo e meu completo desprezo em relação a fofoqueiros de todos os matizes. Dos maledicentes profissionais dos chamados sites de celebridades aos "amadores" nanicos espalhados por aí. Os últimos, apesar da "baixa estatura", são, entre todos, os mais perigosos. Já que, frequentemente, não passam de frustrados covardes. Desses que plantam intrigas na calada da noite e aguardam, amoitados, a guerra começar.

Tenhamos coragem de gostar ou desgostar frontalmente. A meu ver, se assim fosse, as relações humanas só tenderiam a se aperfeiçoar. Tamanho preâmbulo apenas para deixar definitivamente claro: Gente invasiva e ou desleal eu quero longe, muito longe. De mim e daqueles a quem amo.



sábado, 19 de junho de 2010

Às favas o politicamente correto
Ou sobre coragem para sustentar opiniões


"Não sei viver sem objetos de ódio...É importante ter inimigos" . (Contardo Calligaris, humano, demasiado humano, no programa Espelho, no Canal Brasil) .

Essa fala do Calligaris, que publiquei no Twitter, dias atrás, rendeu interessante discussão no Facebook -- e vem de encontro ao que escrevi no post anterior.


Dei prosseguimento ao assunto por mesmo:


Deveras corajoso assumir em público uma tal disposição. Já o tinha visto fazer afirmação semelhante em outras ocasiões.

Eu, de meu lado, costumo dizer que, embora não nutra ódios, tenho, certamente, meus desafetos. Quem não os tem, que lance uma primeira pedra.


E depois:


É fato (...), alimentar ódio é conceder espaço ao que deveria ir para o limbo. A meu ver, esse é o desafio maior: na inevitabilidade de coexistir com desafetos, não permitir que eles adquiram importância, a ponto de influírem em nossos pensamentos e condutas. O desafio, diga-se, é permanente. Porque sempre haverá entre os desafetos aqueles dados a procedimentos traiçoeiros, indefensáveis. O que me tira do sério mesmo é quando um inimigo declarado se imiscui no meio de pessoas de quem gosto, fazendo intrigas e torcendo pela discórdia. Aí (...), haja capacidade cristã ou serenidade zen para suplantar tamanho desafio.


Arrematei, após outro feedback:

(...) Um dos motivos pelos quais admiro o Contardo é a sua coragem para fazer afirmações entre "antipáticas" e desconcertantes, como essa que citei no Twitter. O Lázaro Ramos (apresentador do 'Espelho'), embora aparentemente surpreso, caiu na gargalhada.





Jornalista, editora, mãe...e fofoqueira
Não, exatamente, nessa ordem


Ou em 2 palavras (algo mais duras): Frustrada e invejosa



Devo ter estado com essa pessoa umas três, no máximo, quatro vezes. Foi tempo suficiente para eu saber, sem pedir ou querer : que uma vizinha sua, também jornalista, é "seriamente" depressiva e que outra amiga (assim ela a nomeia) , jornalista da área de tecnologia, além de homossexual, passou "anos" sofrendo de paixão platônica por uma colega de redação.

No que isso poderia ser-me de interesse? Em nada. Sem demagogias, nada mesmo ! Fato é que as "revelações" não encontraram em mim veículo para se propagarem ainda mais. Não canso de dizer: tenho absoluto horror a fofoca e fofoqueiros.

O terrível é que certas criaturas sempre dão um jeito para falar da vida alheia com a naturalidade com que falariam do sal excessivo no arroz do almoço ou da chuva que não para de cair na cidade. Emendam maledicências com tamanha hablidade e fluidez, que não se encontra brecha para pará-las. A saia fica algo mais justa quando se tem com elas pouca ou nenhuma intimidade. E ajusta ainda mais quando vocês co-laboram em um mesmo projeto -- aliás, esse é, justa e lamentavelmente, o caso aqui .

Lamento, também, pelas pessoas que confidenciaram questões íntimas a essa mulher, por crerem-na séria, ética . Algo no que, aliás, também eu cheguei a crer. Imagino que as duas jornalistas aqui referidas não façam pálida ideia de que a outra saia por aí espalhando questões que lhes são caras. Ainda assim, continuo a apostar : mais dia, menos dia, as máscaras sempre caem.

No caso dessa figura, nem será preciso esperar muito. A descontrolada me fez o favor de contar, em um dos citados momentos de incontinência verbal, que tem desafetos nos quatro cantos de São Paulo : da empregada que a processou por motivos que ignoro (ainda bem) ao editor que ela destratou em pleno Metrô -- após ser informada de que sua vaga em dada publicação havia sido entregue a outra pessoa.

Last but not least: De modo a me resguardar contra eventuais atitudes de alguém em quem, hoje em dia, não confio minimamente, achei adequado backupear todos os e-mails que trocamos, ao longo das colaborações que dividimos em certo veículo. Em uma dessas mensagens -- na verdade, um e-mail "off-topic" -- , ela me apresentava, de forma altamente pejorativa, o artigo de uma das colaboradoras da revista na qual ela fora editora. Daí, que não se estranhe muito por que o veículo em questão a dispensou.

Pelo que soube de fontes (essas, sim) fidedignas, a escabrosa, atualmente, quase que se limita a desfiar ideias em dois blogs pretensiosos - um dos quais, com um cacófato já no título.